Os filiados se mostraram preocupados com a atitude inerte da administração que nada faz diante da crescente divergência entre servidores de categorias integrantes da mesma carreira.
Os Analistas-Tributários da Delegacia da Receita Federal em Porto Velho, se reuniram com o Superintendente da Receita Federal da 2ª Região Fiscal, Moacyr Modarado Junior, na última segunda-feira, dia 10.
Os Analistas disseram ao Superintendente que se sentiam indignados com a postura da cúpula da Receita Federal e dos demais administradores da instituição ao defender pleito dos auditores junto aos parlamentares, excluindo os Analistas. Thais Coelho e Silva, por exemplo, disse que “é inadmissível que o pleito dos auditores tenha sido “institucionalizado”, em detrimento dos Analistas”.
Os filiados se mostraram preocupados com a atitude inerte da administração que nada faz diante da crescente divergência entre servidores de categorias integrantes da mesma carreira, em detrimento do funcionamento da Instituição e pediram providências do Superintendente.
"attachment_78612" align="aligncenter" width="600"] Sob pergunta do Delegado Sindical local, Moacyr Junior disse que enviou o ofício ao órgão competente para apreciar e apurar os fatos denunciados pelos filiados de Porto Velho/RO.Francisco Pinto disse que a Receita Federal poderia arrecadar bem mais do que vem arrecadando se se preocupasse com essas questões e se aproveitasse melhor a mão de obra dos Analistas-Tributários. Ele pediu que Moacyr fizesse gestão junto à cúpula da RFB a fim de inverter a pirâmide e contratar mais Analistas nos próximos concursos em especial quando se pensa na situação das unidades da Segunda Região Fiscal, onde a cada dia diminui a quantidade Analistas. “Na Inspetoria da Receita Federal em Guajará-Mirim chegamos a ter trinta Analistas, e hoje temos apenas quatro, sendo que dois já têm tempo para se aposentar”, declarou.
Sob pergunta do Delegado Sindical local, Moacyr Junior disse que enviou o ofício ao órgão competente para apreciar e apurar os fatos denunciados pelos filiados de Porto Velho, acerca do manifesto dos auditores-fiscais, pedindo a exclusão dos Analistas-Tributários da Carreira de Auditoria da Receita Federal.
"attachment_78614" align="aligncenter" width="518"] Francisco Pinto disse que a Receita Federal poderia arrecadar bem mais que vem arrecadando se se preocupasse com essas questões e se aproveitasse melhor a mão de obra dos Analistas-Tributários.Paulo Henrique Maciel de Queiroz, do CAC, reclamou da política “papel zero” que deixa o órgão sem papel para imprimir e entregar documentos aos contribuintes, e da falta de copos descartáveis para os contribuintes e servidores tomarem água. O filiado disse ser “impensável falar em um Órgão do tamanho da RFB não ter papel suficiente (apenas como exemplo) para um atendimento digno para o contribuinte”, disse.
Estiveram presentes o Delegado Michel Lopes Teodoro e sua Adjunta, Stella Maris Schaurich Monteiro, que afirmaram ter colocado o cargo à disposição, em apoio aos auditores-fiscais, pelo fato de sua exclusão da PEC 443.