A DEN lembra aos delegados sindicais que as planilhas com o indicativo sobre a continuidade do movimento de paralisação contra a PEC 40/03 devem ser enviadas por FAX, impreterivelmente, até às 18 horas de amanhã (22).
Mostrando a cara dos traidores
O colega Yuri Reis de Godoi (1º Suplente da DEN), acredita que a estratégia de mostrar a cara dos deputados que votaram contra os servidores públicos no primeiro turno da reforma da Previdência vai incomodar, especialmente os governistas que já se mostram preocupados em ver suas imagens em outdoors espalhados pelo Brasil todo. Veja a nota publicada na edição de hoje (21), no jornal catarinense A Notícia.
"Deputados federais Carlito Merss (PT) e Adelor Vieira (PMDB) deram entrada na Justiça pedindo a retirada dos outdoors espalhados por Joinville, onde são apontados por sindicatos que representam servidores públicos como traidores da categoria, pela votação na Reforma da Previdência. Vale lembrar que a prática foi utilizada em larga escala pelos petistas, no passado, contra parlamentares de outros partidos políticos?.
DS Vitória intensifica trabalho parlamentar
Na manhã de hoje, dia 21, às 9h, no auditório do CAC no prédio da Receita Federal, foi realizada Assembléia local para deliberar as propostas de encaminhamento sobre os rumos da paralisação.
Na terça-feira, dia 19 de agosto, houve abordagem aos parlamentares que embarcavam para Brasília, no Aeroporto de Vitória. Foram abordados cinco deputados e um senador. A cada um deles foi entregue cópia de cinco DVS.
Na última sexta-feira, dia 15 de agosto, ocorreu em frente ao prédio do Ministério da Fazenda de Vitória um ato público contra a Reforma da Previdência, em conjunto com vários Sindicatos. O ato contou com a presença de funcionários federais de vários órgãos e teve boa divulgação na imprensa local.
A DS Vitória lamenta a saída do Delegado da Receita Federal Caio Marcos Cândido e agradece o trabalho prestado a este Estado. Aproveitando a oportunidade os colegas parabenizam a nova Delegada Laura Gadelha Xavier.
Crise na Comissão Especial da Tributária
A falta de quorum encerrou a sessão da Comissão Especial da Reforma Tributária na Câmara que votaria, nesta quinta-feira, o parecer do deputado Virgílio Guimarães (PT/MG). Apenas 15 deputados compareceram, o quorum mínimo exigido pelo Regimento Interno da Casa é de 20 parlamentares.
Na noite de ontem (20), o colégio de líderes voltou a se reunir com o ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, para decidir os rumos da votação do relatório da reforma. Ao final do encontro, ficou acordado que a votação do texto do relator, mesmo enfrentando resistências de alguns congressistas, dos governadores e do empresariado brasileiro, seria hoje.
Ao cancelar a sessão o presidente da Comissão, deputado Mussa Demes (PFL/PI), adiou a votação para a próxima terça-feira (26). A atitude de Demes causou indignação nos líderes da base governista. Eles alegaram ser inaceitável a atitude do presidente da Comissão e afirmaram que não há mais credibilidade para que os trabalhos continuem como se nada tivesse acontecido.
Após a confirmação do adiamento da sessão a base aliada se reuniu e discutiu formas alternativas de levar a tramitação da reforma tributária diretamente para o plenário da Câmara.
A primeira possibilidade avaliada foi a do presidente da Câmara, João Paulo Cunha, avocar, ou seja, requerer a transferência da discussão diretamente para o plenário da Casa, medida que encontra respaldo no Regimento Interno e já foi utilizada duas vezes. A primeira quando o deputado Michel Temer (PMDB-SP) era presidente da Câmara e os parlamentares discutiam a reforma da Previdência do governo FHC. A segunda quando a Câmara foi presidida pelo deputado Luis Eduardo Magalhães, que também avocou atendendo a uma questão de ordem apresentada pelo então deputado, José Genoino. Outra sugestão analisada foi a renúncia de todos os integrantes da Comissão com a sua conseqüente extinção.
O presidente da Câmara chegou a cogitar a extinção da Comissão, mas orientado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro-chefe da Casa Civil, João Paulo desistiu e afirmou que não aceitará que a reforma seja encaminhada para o plenário da Câmara sem apreciação da Comissão, já que restam ainda 17 sessões ordinárias para os deputados analisarem o mérito da proposta.
João Paulo disse ainda, que a Comissão Especial da reforma tributária volta a se reunir amanhã, às 10h, para discutir e votar o relatório do deputado Vírgílio Guimarães.
Ex-diretor da DEN recebe Medalha do Pacificador O ex-diretor de finanças e administração da DEN, João Lopes de Araújo Júnior, será condecorado com a Medalha do Pacificador, concedida pelo Comando do Exército. A honraria é destinada a brasileiros civis e militares, além de estrangeiros, que tenham prestado relevantes serviços ao Exército Brasileiro, elevando ou desenvolvendo as relações de amizade entre o Exército e outras nações. A cerimônia acontece amanhã, dia 22, a partir das 9h30, no Quartel General (QG) do Exército, no Setor Militar, em Brasília/DF. A DEN se sente honrada e parabeniza o colega João Lopes, desejando-lhe muito sucesso!
Segundo turno da previdenciária é terça-feira - Hoje (21), o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou que o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, manteve a decisão de votar o segundo turno da reforma da Previdência na próxima terça-feira (26).
Marido de deputada que se absteve é demitido ? Parece que as ameaças de punição para os deputados que se abstiveram na votação da reforma da Previdência estão se concretizando. Nesta quinta-feira, o secretário-geral do PT-DF, Antônio Andrade, marido da deputada Maria José Maninha (PT/DF), foi demitido do cargo de diretor-executivo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O ministro da saúde, Humberto Costa, afirmou que a demissão tinha razões políticas e que a ordem vinha do Palácio do Planalto. Na semana passada, o presidente do PT, José Genoino, tinha avisado que os parlamentares que contrariassem a orientação do partido não ficariam impunes. O Diretório Nacional do PT se reúne, na próxima segunda-feira (25), para discutir o futuro dos outros parlamentares ?rebeldes?.