se repete
Estamos no ano de 1995, com a edição da MP 831/95 é criada uma gratificação que ficaria conhecida por sua sigla, a RAV. Por três meses parecia que o cargo de Técnico do Tesouro Nacional teria finalmente o reconhecimento do valor de seu trabalho na Secretaria da Receita Federal.
Apesar de todos ganharem, uma entidade se sentia incomodada. A relação remuneratória entre os dois cargos da carreira Auditoria da Receita Federal nunca estivera tão alta, 59,11%. Então, em nome da preservação do Funrav (que era o fundo de onde se retirava o recurso para o pagamento dessa gratificação) trabalharam para que a RAV dos Técnicos fosse limitada a 30% do valor a que teria direito o Auditor.
O Sindicato dos Técnicos ainda se firmava, tendo poucos anos de existência não concebia, até então, que alguma entidade sindical despendesse recursos próprios com a única finalidade de prejudicar outro cargo. Com essa manobra, acabou a inocência.
Essa ação do Unafisco nos custou R$ 1.221,12 por mês, que representaram a usurpação de um índice de aumento de 77,86%.
Alguns anos mais tarde, quando obtivemos o reconhecimento da complexidade de nossas atividades com o requisito de nível superior para ingresso no cargo de Técnico da Receita Federal, mais uma vez, cuidou o Unafisco de instigar o oferecimento de Ação Civil Pública contra esse requisito, ato este inequívoco, visto o recente pedido de integração na ação feito por ela.
Mas nosso sindicato já estava mais estruturado e amadurecido e despendeu os recursos necessários para a defesa da categoria.
As últimas edições do boletim do Unafisco sindical trazem um elogio à empáfia da entidade. Em poucas linhas de texto, pode-se encontrar todos os cânones do que pensa, não só ela, mas alguns setores do serviço público que se intitulam de excelência.
Dizem-se traídos pelo governo pelo fato de, na nossa negociação termos rejeitado a redução do valor inicial da nossa tabela. E o governo concordado sem consultá-los. Como é possível o governo aceitar algo sem consultar o Unafisco? É um atentado ao Estado Democrático de Direito que ela defende.
Declaram-se vítimas de tratamento diferenciado, mas não hesitam em classificar o cargo de Analista-Tributário, discriminatoriamente, como cargo de apoio. Essa é a condição que o Unafisco e setores majoritários da administração tem se mobilizado para nos conduzir, mas que a luta do Sindireceita não tem permitido que se concretize. Por mais que nos tenham tirado espaços importantes, como foi o caso das malhas, não conseguem nos desvalorizar. Por isso, recheiam os seus boletins com ataques aos Analistas-Tributários, às negociações e ao governo.
No final, dizem-se desrespeitados e que a nossa negociação foi obscura. Obscuro foi o roubo do salário dos Analistas-Tributários há alguns anos. Desrespeitoso é um sindicato pautar a sua ação no combate aos avanços de outra categoria e alimentar, no seio da organização que nos abriga, a cizânia e a calúnia.
É inexorável o fato de que não podemos ser culpados pelo fato da direção daquele sindicato não ter conseguido a tão propalada solução do "fosso" da forma como ansiavam. Estávamos em mesas de negociação separadas. Tentam justificar o que não podem. Sabemos que a inteligência de seus filiados vai além disso.
Assembléia Local DS Maceió/AL
A DS Alagoas realizará Assembléia Local no dia 18/08, às 14h30, na Associação Comercial de Maceió, com a presença da diretora Parlamentar da DEN, Sílvia Felismino, para informes e discussão de assuntos pertinentes à categoria.
Edital de Convocação 02/2008
Conselho de Ética
Apreensão de veículos com mercadorias ocultas