O senador afirmou que o grande problema do País hoje é a segurança pública e destacou a fragilidade das fronteiras. ?Hoje temos dramas a serem resolvidos pelo Brasil que estão acima de nossa percepção. Nosso problema não é inclusão social e digital. É preciso que isso acelere, mas o Brasil já está no caminho. Quero ver quem terá a coragem de falar em segurança pública e no enfrentamento da violência, que tenha planos para as nossas fronteiras. Quero falar da segurança das 2.500 pistas clandestinas na Amazônia, dos 1.100 km de fronteira aberta com o Paraguai e os 700 km abertos com a Bolívia, por onde entra todo o tipo de desgraça. Está todo mundo falando em pré-sal, que ele vai financiar o saneamento básico, vai financiar a saúde. Mas quem vai financiar a segurança pública??
Para Magno Malta as drogas são o adubo para a violência. ?O nosso ordenamento jurídico é ridículo. A violência no Brasil é comandada de dentro dos presídios. O País precisa de uma lei de exceção para os próximos 20 anos para combater a violência. Estamos diante de um monstro que ainda é um adolescente que é o crack. Ele ainda vai crescer. Durante a CPI do Narcotráfico, há dez anos, denunciei a chegada do crack em São Paulo?.
O senador falou ainda sobre os trabalhos à frente da CPI da Pedofilia. ?O Brasil é o país da pedofilia. O abuso de crianças no País é uma coisa nefasta. Quando quebrei o sigilo da Google eu vi a degradação da humanidade, o fim da família e a morte da vida. Estamos criando um projeto que estabelece 30 anos para o abuso de crianças de 0 a 14 anos e ainda o acusado será monitorado pelo resto da sua vida por uma pulseira eletrônica?.
A diretora de Assuntos Parlamentares do Sindireceita, Sílvia Felismino, e o diretor de Formação Sindical, Sérgio Castro, homenagearam o senador após sua exposição pelo constante apoio aos assuntos de interesse da categoria no Legislativo.