Otimização no atendimento ao contribuinte. Este era um dos principais objetivos da unificação da Secretaria da Receita Federal com a Secretaria da Receita Previdenciária. Entretanto, não foi o que ocorreu. A nova administração da Receita Federal do Brasil chegou a reconhecer no ano passado que o atendimento está um "caos". Mas nada fez para mudar a situação. E esse é apenas um dos sintomas da "paralisia" que toma conta do órgão atualmente.
Logo após a unificação os problemas começaram a aparecer. Entre eles estava a incompatibilidade dos sistemas informatizados das duas secretarias. Percebeu-se que os sistemas previdenciários são grotescos, lentos e instáveis, com séries infinitas de comandos (digitados) para realizar um simples serviço. Até o momento, não se sabe como a Secretaria de Receita Previdenciária conseguia funcionar antes da unificação. Também não se sabe por que o problema ainda não foi atacado pela administração do novo órgão. O que se sabe é que a demora em encontrar uma solução começou a gerar consequências: houve um aumento no tempo de atendimento, o que causou desgaste físico e psicológico dos servidores, que até tentam ser ágeis, mas não conseguem. Os contribuintes, por sua vez, que aguardavam melhoria no atendimento ou pelo menos a manutenção da qualidade que existia antes da unificação, estão frustrados e se sentindo prejudicados.
Veja aqui o artigo completo do presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira, publicado na edição de hoje (11), caderno Economia e Negócios do jornal O Estado de São Paulo.
Eleição da nova Diretoria do CEDS/SP para 2009/2010