O estudo produzido pelo Sindireceita Fronteiras Abertas - Um retrato do abandono da aduana brasileira foi destaque no Canal Rural, ligado ao grupo RBS do Sul do País. A reportagem revela a falta de funcionários nos postos de fronteira, o que facilita o contrabando do produtos agrícolas. O Porto Seco de Uruguaiana é apresentado como um dos exemplos da falta de estrutura. O porto, o maior da América Latina e por onde passam cerca de 20 mil caminhões por mês, conta apenas com 80 funcionários para fazer a fiscalização no lado brasileiro. A Receita Federal vem com uma preocupação crescente para o fortalecimento da área aduaneira. Ainda estamos aquém do desejado para fazer o controle na plenitude que gostaríamos de fazer, diz o delegado da Receita Federal de Uruguaiana, Vilson Ferreto.
Em Paraíso (SC) até existe um posto aduaneiro na divisa com o país vizinho, mas nenhum servidor da receita trabalha lá. No local, há apenas controle sanitário. O que nós fazemos aqui é o controle de entrada de produtos animais e vegetal, diz Dandarlei Meneghetti, da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina.
Em todo o Brasil, cerca de 600 servidores da Receita fazem o monitoramento das fronteiras. Porém, o Sindireceita diz que para um controle eficiente do que entra e sai do País, o ideal seria pelo menos dobrar o efetivo. Em 16 mil quilômetros, o País possui 31 postos aduaneiros, a maioria concentrada na região Sul. No Centro-Oeste e no Norte, são apenas 12. O Sindicato diz que o número reduzido de servidores atrasa a liberação das mercadorias. E o combate ao contrabando, inclusive de produtos agrícolas, fica comprometido. Hoje quem quiser fazer a coisa errada, entrar com um produto ou sair com um produto que não pode do Brasil, ou pelo menos deveria declarar para o governo, ele consegue fazer. Não tem pessoal e nem estrutura adequada para fazer a verificação de tudo que entra e sai, afirma o vice-presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira. A Receita Federal não quis comentar o assunto. (Informações do Canal Rural)
Veja aqui o vídeo.
Em Paraíso (SC) até existe um posto aduaneiro na divisa com o país vizinho, mas nenhum servidor da receita trabalha lá. No local, há apenas controle sanitário. O que nós fazemos aqui é o controle de entrada de produtos animais e vegetal, diz Dandarlei Meneghetti, da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina.
Em todo o Brasil, cerca de 600 servidores da Receita fazem o monitoramento das fronteiras. Porém, o Sindireceita diz que para um controle eficiente do que entra e sai do País, o ideal seria pelo menos dobrar o efetivo. Em 16 mil quilômetros, o País possui 31 postos aduaneiros, a maioria concentrada na região Sul. No Centro-Oeste e no Norte, são apenas 12. O Sindicato diz que o número reduzido de servidores atrasa a liberação das mercadorias. E o combate ao contrabando, inclusive de produtos agrícolas, fica comprometido. Hoje quem quiser fazer a coisa errada, entrar com um produto ou sair com um produto que não pode do Brasil, ou pelo menos deveria declarar para o governo, ele consegue fazer. Não tem pessoal e nem estrutura adequada para fazer a verificação de tudo que entra e sai, afirma o vice-presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira. A Receita Federal não quis comentar o assunto. (Informações do Canal Rural)
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