A Diretoria Executiva Nacional (DEN) do Sindireceita encerrou a apuração dos votos da última Assembleia Geral Nacional Unificada (AGNU) com a certeza de que a categoria está cada vez mais unida. A expressiva aprovação de indicativos construídos pelos delegados sindicais que participaram da última reunião do Conselho Nacional de Representantes Estaduais (CNRE), em Brasília/DF, é reveladora.  

Por todo País, Analistas-Tributários se mobilizam e consolidam, a cada voto, a cada manifestação e em cada ato público, um sentimento coletivo de indignação. A última AGNU fez reforçar a convicção de que a categoria está mais disposta do que nunca e não poupará esforços para a batalha judicial a que foi chamada. Temos a convicção que nossos argumentos jurídicos serão ouvidos e que ao final da ADI 4616 sairemos vitoriosos. Mas, mais do que este convencimento técnico a respeito da validade e, acima de tudo, da necessidade da evolução do cargo, os Analistas-Tributários de todo o País estão mobilizados pela defesa de sua dignidade profissional e pessoal.  

Se por um lado essa ADI trouxe constrangimentos e preocupações, por outro, fortaleceu sentimentos e reavivou as lembranças dos ideais que permitiram aos Analistas-Tributários construírem uma história singular no serviço público brasileiro. Outra certeza é a de que as consequências desta ação vão muito além do fim do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), para o qual caminhamos convictos da vitória. Nossa força mobilizadora não ficará restrita à defesa, justa e correta, da evolução funcional. Ao final da ADI a categoria saíra maior e mais forte e essas transformações não ficarão limitadas ao cargo.  

Ao provarmos a validade e a importância da modernização do cargo de Analista-Tributário para o País, reforçamos a urgência de modernização da própria Receita Federal, que não pode mais ser manobrada conforme a conveniência de poucos. Assim como o Analista-Tributário provará que sua evolução atende a uma necessidade de modernização do Estado brasileiro, mostraremos ao País a urgente necessidade de aprimoramento da Receita.  

Um órgão essencial ao funcionamento do estado brasileiro não pode mais atuar sem o acompanhamento do cidadão. A Receita Federal é do Brasil e seu controle é, e deve ser exercido, pela da sociedade.