“Quando você compra um produto pirata, pode estar financiando a bala perdida que vai matar um ente querido ou a pedra de crack que vai tornar um filho viciado”, disse Sílvia Felismino

A presidenta do Sindireceita, Sílvia Felismino, em entrevista à TV Brasília, nesta quarta-feira, dia 25 de janeiro, destacou a importância de conscientização da sociedade sobre o crime de pirataria no País e no mundo. Felismino lembrou que o Brasil deixa de arrecadar atualmente 40 bilhões de reais por ano com a pirataria e o contrabando, além de deixar de criar cerca de 2 milhões de empregos formais, conforme dados do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), do Ministério da Justiça.

Na opinião da presidenta do Sindireceita, o primeiro obstáculo a enfrentar é a educação. “A sociedade tem uma visão de que a pirataria não é um crime e sim uma maneira de comprar produtos mais baratos. O primeiro obstáculo é educar, conscientizar que a pirataria é um crime, um grande mal à nação, ao país e à saúde do cidadão”, disse.

Na entrevista, Sílvia Felismino citou o trabalho do Sindicato, por meio da campanha “Pirata: tô fora! Só uso Original!”, e alertou que a pirataria faz parte do crime organizado como um todo e está interligada a outros crimes, como o contrabando, o tráfico de drogas e de armas, entre outros. “Hoje a pirataria financia toda uma rede criminosa mundial. Quando você compra um produto pirata, pode estar financiando a bala perdida que vai matar um ente querido ou a pedra de crack que vai tornar um filho viciado”, lembrou Felismino.

No programa Sílvia Felismino ainda ressaltou que, com “o culto à beleza”, atualmente remédios para obesidade e anabolizantes são tão pirateados quanto CDs e DVDs. Os dados são relativos ao Distrito Federal (DF). A íntegra da matéria vai ao ar no próximo domingo, dia 29 de Janeiro, às 12h30, no Programa “Tendências e Negócios”, Canal 6, Brasília/DF.  O presidente da Cooperativa da Feira dos Importados, Absalão Ferreira Calado, também participou do programa.