ATRFB toma posse na ARF Araucária e delegado da RFB reconhece a importância dos Analistas-Tributários

ATRFB toma posse na ARF Araucária e delegado da RFB reconhece a importância dos Analistas-Tributários

Na última quarta-feira (23), o Analista-Tributário Timóteo Chueiri Ramos tomou posse como chefe da Agência da Receita Federal (ARF) em Araucária (PR).


Estiveram presentes na solenidade o secretário de Finanças da DS Curitiba, Valdomiro Antonio Borges da Silva, o delegado da Receita Federal em Curitiba, Arthur Cazella, e o chefe da ARF São José dos Pinhais, o Analista-Tributário Ricardo Mazetto, além de representantes das Prefeituras de Araucária e da Lapa, e do Conselho Regional de Contabilidade.


A região alcançada pela jurisdição da ARF Araucária abrange cinco municípios, que, somados, tem aproximadamente 220.000 habitantes, 17.000 pessoas jurídicas e mais de 25.000 imóveis rurais, sendo que Araucária tem o segundo maior pólo industrial do Paraná, contando com diversas empresas de grande porte, como a Refinaria da Petrobrás (Repar) e a fábrica da Volvo do Brasil.


Na ocasião, o empossado discorreu sobre o seu compromisso com a Receita Federal e afirmou que irá fazer o melhor para que os contribuintes daquela região tenham as suas expectativas atendidas. Em seguida, o delegado da DRF Curitiba (Cazella) agradeceu ao Timóteo por assumir a função e reconheceu a importância de ter um integrante da categoria dos Analistas-Tributários para exercer com competência e qualificação a chefia de uma unidade tão influente da Receita Federal, como é o caso da ARF Araucária.


Na avaliação do diretor de Estudos Técnicos da DEN, Alcione Policarpo, que não pode participar da posse em razão do falecimento de um familiar, mas torce pelo sucesso do colega Timóteo, esse reconhecimento do titular da DRF Curitiba tem que ser destacado e deveria servir de exemplo à própria direção central da Receita Federal, para que promova a melhor alocação da mão de obra dos Analistas-Tributários no Órgão, inclusive em áreas onde, hoje, há flagrantes sub utilizações de auditores-fiscais em atividades internas, como na análise de processos tributários e no trabalho de malha fiscal.


No passado, quando o colega Valdomiro (diretor da DS Curitiba) e outros tantos colegas atuavam no trabalho de Malha Fiscal, em diversas unidades da RFB, as declarações não passavam de um exercício para outro. E, hoje, mesmo com a alocação de muitos auditores na Malha, a situação beira ao caos. Há uma retenção imensa de declarações de pessoas físicas, não raro indevidamente, por três, quatro e até cinco anos, prejudicando bons contribuintes e, paradoxalmente, em alguns casos, até beneficiando sonegadores. Enquanto, isso, a auditoria-fiscal externa da Receita Federal, principalmente, nestes últimos tempos, encolheu substancialmente. “Menos de 0,5 % da arrecadação é decorrente de esforço da atividade de fiscalização externa. Isso, lamentavelmente, mostra o quanto a gestão do Órgão não é profissional”, menciona Policarpo.


Nos últimos dias, até os jornais já anunciam perdas significativas de arrecadação, podendo se agravar ainda mais nos próximos meses. “A Administração Tributária e Aduaneira precisa ser urgentemente repensada para valer. É preciso deixar de lado o velho e carcomido modelo de gestão reinante na Receita Federal. É necessário arejar e modernizar o Órgão. Os contribuintes merecem respeito e o governo precisa retomar a governança nessa área. E, os Analistas-Tributários estão prontos para contribuir, querem participar ativamente e de forma construtiva”, conclui o diretor de Estudos Técnicos da DEN.