Sindireceita participa ao vivo na TV do Servidor do debate sobre o resultado das eleições

O diretor de Assuntos Previdenciários do Sindireceita, Sérgio de Castro, participou nesta quinta-feira, 11/10, ao vivo pela TV do Servidor, do debate sobre os resultados das eleições para o Legislativo. O programa, que durou uma hora analisou a composição do novo Congresso Nacional que assume a partir de 2019. O programa foi transmitido ao vivo de Brasília pela Fan Page Servidores Eleições. Também participaram do debate Luiz Antônio Boudens, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Márcio Costa, diretor da Pública Central do Servidor e a apresentadora da TV do Servidor, Márcia Paravizzi.

 

O objetivo do debate é pensar a composição do novo legislativo federal sob o prisma de lideranças dos servidores públicos. O diretor Sérgio de Castro começou sua avaliação abordando o índice de renovação dos próximos congressistas. “O Sindireceita é um sindicato muito presente no Congresso Nacional durante todos os dias de atividade legislativa. Pelas nossas análises de conjuntura, já esperávamos renovação, mas a proporção foi ainda maior, o que prova que a sociedade está buscando por novos políticos. Alguns partidos que têm um representante nessa legislatura saltaram para 30”, avaliou.

 

 

Castro destacou também o despreparo de alguns eleitos e ponderou as possíveis dificuldades que estes novos representantes enfrentarão quando assumirem seus mandatos. “Alguns parlamentares nunca passaram por experiência política, não passaram pela vereança, por assembleias legislativas e irão direto para o Senado, por exemplo, que é uma Casa revisora, que exige muita experiência. Esse eleitos terão que se desdobrar para fazer um trabalho de qualidade, pois muitos nunca aprofundaram no conhecimento das leis e não possuem ainda habilidade regimental, e nós precisamos cobrar deles qualidade no mandato, independentemente do partido ao qual pertencem”, afirmou.


Castro destacou a importância da Receita Federal, órgão arrecadatório nacional, do qual dependem todas as políticas públicas e afirmou que o bom desempenho de qualquer legislador ou de qualquer presidente que venha a ser eleito é o acompanhamento e cobrança por parte da sociedade. “Com as eleições, passamos uma procuração para nossos candidatos, agora cabe a nós cobrarmos deles o bom desempenho da tarefa que a eles confiamos”, alertou.


O presidente da Federação dos Policiais Federais, Luiz Boudens, destacou o maior índice de abstenção das eleições que foi de 20,33%, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Desde 1998 não tínhamos um índice de desinteresse tão grande no processo eleitoral. Observamos também a ascensão de outsiders, personalidades que estão fora do cenário político e que desbancaram muitos políticos de carreira. Isso nos mostra que o eleitor está atento”, analisou.


Na avaliação de Márcio Costa, essa eleição representa um marco na história do Brasil em função do desenvolvimento das campanhas. “Observamos uma capacidade incrível de se eleger apenas com redes sociais ou canais próprios, sem protagonismo de propagandas eleitorais em veículos de comunicação tradicionais, sem tempo de televisão. São candidatos desconhecidos da grande mídia. Outro fator foi o achatamento das bancadas, entre 30 e 40 deputados cada, que é natural em uma sociedade como a nossa com 35 partidos”, disse.


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