Em reunião realizada nesta última quarta-feira, dia 02 de maio, representantes das 31 entidades nacionais que compõem a Campanha Salarial 2012 aprovaram um novo calendário de atividades para reforçar a luta pelo atendimento das demandas mais urgentes dos servidores federais. Após avaliação positiva da grande adesão alcançada no último dia 25 com a paralisação de atividades e manifestação de servidores em todo o Brasil, as entidades convocam a categoria para um novo dia de lutas com paralisação no dia 17 deste mês. A expectativa é ampliar a mobilização em defesa dos servidores e serviços públicos preparando os trabalhadores para uma grande greve caso o governo não responda as reivindicações apresentadas pela categoria. O que se espera é que o governo apresente retorno sobre a pauta de reivindicações até o dia 30 de maio. No dia 5 de junho as entidades organizam mais uma grande marcha a Brasília com objetivo de garantir avanços nos processos de negociação em curso no Ministério do Planejamento.
Também no dia 5 de junho haverá uma grande plenária que reunirá representantes de toda a base do conjunto das entidades unidas em torno da Campanha Salarial 2012. Uma estrutura deve ser montada na Esplanada dos Ministérios para receber os servidores de todo o Brasil que deverão votar um indicativo de greve apontado para o dia 11 de junho. Todas as movimentações levarão em conta o andamento dos processos de negociação e retorno do governo à pauta de reivindicação dos trabalhadores.
Para as entidades nacionais, o processo de mobilização dos servidores está crescendo e a tendência é de que o movimento do dia 17 de maio seja ainda maior do que o realizado no dia 25 de abril. A expectativa é de que a mobilização se fortaleça preparando todos os trabalhadores do setor público para uma grande greve geral caso seja necessário. O foco é buscar o atendimento das demandas mais urgentes que incluem reajuste nos benefícios, como auxílio-alimentação, política salarial permanente com reposição inflacionária e correção de distorções, entre outras reivindicações já apresentadas formalmente ao governo e que vem sendo negociadas, ainda sem avanços significativos, junto ao Planejamento. É justamente para garantir os necessários avanços nas negociações que a mobilização e a unidade dos servidores são cada vez mais importantes e fundamentais para alcançar os resultados e melhorias de que o setor público tanto necessita. (Com informações da Condsef)